
HÁ VIDA NO DESERTO
08/02/2025
“Naamã, chefe do exército do rei Aram, da Síria, era um homem muito respeitado e honrado pelo seu senhor, pois por meio dele, o Senhor dera vitória à Síria. No entanto, esse valoroso guerreiro contraiu uma terrível doença de pele.
Numa de suas campanhas militares, os sírios haviam levado cativa uma menina da terra de Israel, que passou a servir a esposa de Naamã.
Um dia a menina sugeriu à sua patroa: Quem me dera o meu senhor procurasse o profeta que está em Samaria¹ Com certeza ele o curaria da sua lepra”. IIRs 5:1-3
Diante calamidades que nos acontecessem temos duas opções: nos enrijecer ou nos tornar maleáveis. Mais importante do que aquilo que nos acontece, é o que fazemos com o que nos acontece. Há pessoas que se tornam amarguradas, ressentidas diante das adversidades da vida. Tais pessoas adoecem a si mesma e a todos em sua volta.
Todavia, há aquelas que decidem usar as pedras que são lançadas sobre elas, para construir pontes... para erguer um altar de adoração a Deus. Decidem viver além delas mesmas e buscar, em meio ao caos, oportunidades de fazer a diferença na vida de outros.
Temos muito o que aprender com a breve história da escrava de Naamã, uma menina que teve seus sonhos interrompidos... teve sua vida, sua liberdade roubada ao ser levada como escrava pelo exército inimigo. Arrancada da sua Pátria, foi obrigada a viver em um ambiente inóspito de escravidão. Ela tinha tudo para se tornar uma pessoa amargurada e ressentida... ela tinha muitos motivos até mesmo para abandonar a sua fé, afinal o Deus no qual ela cria, havia permitido que ela fosse escravizada.
Ao invés de revolta, ela ofereceu a Deus um coração maleável e disposto a servir... servir primeiramente a Ele. Mesmo em um ambiente desfavorável ela decidiu derramar amor, ao invés de destilar ódio. Aquela menina, simplesmente tirou os olhos da sua adversidade e enxergou a oportunidade de ser abençoadora... de ser instrumento nas mãos de Deus. Mais do que ter sua liberdade de volta, ela se colocou a disposição do Senhor para ser instrumento de libertação, para aqueles que viviam em um cativeiro pior do que o dela.
Aquela menina se recusou a focar apenas em si, mas ousou erguer os seus olhos para enxergar a necessidade daqueles que estavam em sua volta. Ela levou esperança... ela levou fé... ela levou paz... ela levou cura e salvação para aquela casa que fez dela uma escrava.
Se seguirmos com a história veremos que Naamã (IIRs 5:14-17) não só foi curado da lepra que acometeu a sua pele, mas da lepra chamada pecado, que dia a dia devorava sua alma...Isso aconteceu porque uma menina escrava, que era totalmente livre em Deus, decidiu continuar testemunhando da grandeza do seu Deus... decidiu ser instrumento nas mãos do Senhor em um ambiente totalmente desfavorável... decidiu simplesmente ser luz que brilha e sal que salga
Autora: Pra Renata Barbosa
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